De acordo com o jornal "Público", vai arrancar um programa de rastreio do cancro colo-rectal. Finalmente, uma boa notícia no que diz respeito à Saúde Pública em Portugal. É que o cancro colo-rectal é o mais mortífero no nosso país: representa cerca de 15% de toda a mortalidade oncológica. Diariamente, rouba a vida a 9 pessoas. Segundo a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (http://www.sped.pt/), o cancro colo-rectal é, nos homens, mais mortífero que o da próstata. Nas mulheres, anda a par do cancro da mama. Infelizmente, é tido como um cancro sujo, por isso, tende a ser ignorado e negado pelo próprio doente.
O diagnóstico atempado do cancro colo-rectal é o tratamento mais eficaz. Assim, a partir dos 50 anos de idade, homens e mulheres devem realizar uma colonoscopia (a Ecografia e o TAC não servem) para identificar a existência, ou não, de potenciais pólipos. De acordo com a SPED, cerca de 90% dos tumores malignos degeneram a partir de pólipos benignos não removidos. O período de incubação é de 10 a 20 anos. Ou seja, a troco de uns minutos de sofrimento, o exame garante-lhe 10 anos de paz e sossego.
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