O Jansenista não gosta de liberais. Execra liberais. Os portugueses, então, não os pode nem ver. Abomina-os, verdadeiramente, por serem «parvenus» e pategos. E por usarem «camisas listradas», com «botão de punho». E por serem vulgares e ridículos. E por serem «avatares do Prof. Espada». Uns «espadinhas» de terceira. Uns espadartes! E por serem «dóceis». E por serem «férreos». E por serem «anafados». E por serem «chefes de família». E por serem «frustrados» (só a partir dos «trinta»). E por terem «mulher e filhos» (só a partir dos «quarenta»). E por terem «plumas».
Do que o Jansenista gosta, do que ele gosta mesmo a valer, é de mulherio bravo. De pequenas roliças com seios grandes. E generosos. E com coxa grossa, olhar malandro e sinal na cara. E com marmanjos à volta. A dominar a marmanjada, as malandras. E pernas à mostra! Grandes e compridas, se for possível. Do que o nosso Jansenista gosta mesmo a valer é de fêmeas do género da Eva Mendes, essa moçoila com ar ligeiro, que povoa os delírios sensuais dos espectadores do cinema americano mais exigente. Do que ele gosta é, no fim de contas, de «bombas latinas».
Este tipo de obsessão, também costuma acontecer a partir dos quarenta. Quando a mulher e os filhos já nos levaram muito mais do que o «dinheiro», o «botão de punho», a «camisa listrada» e a «compota de laranja amarga», e só nos deixam ficar as amarguras da vida. Também, isto é uma «doença», bem mais perigosa do que sonhar «com um país quimérico». Delirar com inacessíveis «bombas latinas» hollywodescas, que nos atormentam o espírito e corroem a alma, não dá saúde. A partir dos cinquenta, contudo, costumam-se pacificar os ânimos e acalmar os corpos.
Até lá, enquanto sobram vida e esperança, deixo aqui um, ou antes, «Uma» argumento ao nosso Jansenista, de muito mais bom gosto do que as suas voluptuosas «bombas latinas». Digamos, um argumento menos vulgar. Não sei se será «Uma» argumento liberal. Mas não me importava que fosse.
Do que o Jansenista gosta, do que ele gosta mesmo a valer, é de mulherio bravo. De pequenas roliças com seios grandes. E generosos. E com coxa grossa, olhar malandro e sinal na cara. E com marmanjos à volta. A dominar a marmanjada, as malandras. E pernas à mostra! Grandes e compridas, se for possível. Do que o nosso Jansenista gosta mesmo a valer é de fêmeas do género da Eva Mendes, essa moçoila com ar ligeiro, que povoa os delírios sensuais dos espectadores do cinema americano mais exigente. Do que ele gosta é, no fim de contas, de «bombas latinas».
Este tipo de obsessão, também costuma acontecer a partir dos quarenta. Quando a mulher e os filhos já nos levaram muito mais do que o «dinheiro», o «botão de punho», a «camisa listrada» e a «compota de laranja amarga», e só nos deixam ficar as amarguras da vida. Também, isto é uma «doença», bem mais perigosa do que sonhar «com um país quimérico». Delirar com inacessíveis «bombas latinas» hollywodescas, que nos atormentam o espírito e corroem a alma, não dá saúde. A partir dos cinquenta, contudo, costumam-se pacificar os ânimos e acalmar os corpos.
Até lá, enquanto sobram vida e esperança, deixo aqui um, ou antes, «Uma» argumento ao nosso Jansenista, de muito mais bom gosto do que as suas voluptuosas «bombas latinas». Digamos, um argumento menos vulgar. Não sei se será «Uma» argumento liberal. Mas não me importava que fosse.
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