Com atenção mais do que devida, a entrevista de António Pires de Lima ao Expresso de hoje, sobre a ala liberal que dirige no CDS. Todavia, um reparo e uma dúvida. Quanto ao reparo, a desnecessidade de insistir na sua demarcação perante aquilo a que chama de «liberalismo bacteriologicamente puro», conversa só para «iniciados», sem interesse nenhum. E a dúvida é a seguinte: como vai «falar» e que discurso vai adoptar, o CDS, quando chegarem as eleições? Cada «ala» falará para o seu lado e para a sua clientela, adoptando Portas um discurso minimalista e distanciado, ou o líder do partido escolherá uma «doutrina» de base? É que, sem isto, votar no CDS, ou em qualquer outro partido, será passar um cheque em branco a eventuais futuros governantes. Definições, precisam-se, portanto.
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