Luís Filipe Menezes começou a falar e falou bem. Na entrevista de hoje ao Expresso, entre outras coisas com interesse, Menezes anunciou o seu modelo de Estado alternativo ao do Partido Socialista. Ele quer um Estado que esteja fora do «ambiente, das comunicações, dos transportes dos portos», que contratualize com os privados na «prestação do Estado Social», e pretende acabar com os monopólios na «saúde, educação e segurança social». Anuncia ainda que irá liberalizar a legislação laboral e diz que «desmantela o Estado em seis meses». Nada mau para um líder do PSD. O primeiro que, em trinta anos, se propõe atacar o Estado em vez de o defender.
Os seus adversários do Partido Socialista, muito compreensivelmente, já ripostaram. Estão a defender o poder que detêm e o modelo de Estado Social de que são defensores. A estratégia é fazer passar Menezes por tolinho, a ele e a estas ideias perigosamente «anarquistas». Nada de mais natural, portanto, tratando-se do Partido Socialista. Menos compreensível é que, em vez de se congratularem com o discurso liberalizador de Menezes e procurarem aprofundá-lo, haja quem se diga liberal e ande entretido com os devaneios existenciais do líder do PSD. Depois queixem-se, como dizia o outro.
Os seus adversários do Partido Socialista, muito compreensivelmente, já ripostaram. Estão a defender o poder que detêm e o modelo de Estado Social de que são defensores. A estratégia é fazer passar Menezes por tolinho, a ele e a estas ideias perigosamente «anarquistas». Nada de mais natural, portanto, tratando-se do Partido Socialista. Menos compreensível é que, em vez de se congratularem com o discurso liberalizador de Menezes e procurarem aprofundá-lo, haja quem se diga liberal e ande entretido com os devaneios existenciais do líder do PSD. Depois queixem-se, como dizia o outro.
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