Nenhum pequeno povo consegue viver milénios no seio de outros povos, por vezes em condições de franca adversidade e ainda assim sobreviver, sem ao mesmo tempo desenvolver uma refinada arte de dividir para reinar. Pôr os outros à bulha, criando divisões ou acicatando-as, e ao mesmo tempo ficar de fora, torna-se uma condição de sobrevivência e de influência política que, de outro modo, pela pequenez dos seus números, este povo não teria. No post na massa do sangue procurei ilustrar como a cultura judaica é mestre nesta arte.
Gostaria neste post de fornecer outro exemplo que provavelmente tem passado despercebido à maioria. O movimento doutrinal do neo-conservadorismo nos EUA é sobretudo uma obra de intelectuais judeus e é liderado por intelectuais judeus. Ele distingue-se do conservadorismo tradicional pela agressividade da sua política externa.
Ainda antes de George Bush chegar ao poder existia já um plano para invadir o Iraque - como veio a acontecer - cujas bases foram estabelecidas no Project for the New American Century, um documento que contou com uma participação desproporcional de intelectuais judaicos. A guerra do Iraque acabou por se fazer, sob a liderança do Presidente, e tendo vários políticos e intelectuais judaicos logo atrás dele. Um dos efeitos da guerra do Iraque é proteger Israel.
A guerra decorre agora há vários anos, com milhares de mortes de ambos os lados. Porém, quem morre diariamente no Iraque não são judeus - excepto, talvez, de forma pontual. São predominantemente cristãos, do lado americano, e muçulmanos, do lado iraquiano. Quanto aos judeus, esses puseram os cristãos e os muçulmanos à bulha e ficaram de fora a ver.
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