No post existe uma luta, o comentador tric lembra a situação que se vive em Espanha de tensão entre o Estado e a Igreja. O Estado laico tem vindo a afastar a Igreja da vida pública. A Igreja reagiu canonizando, no domingo passado, 498 mortos da Guerra Civil.
Porém, um dos aspectos mais salientes desta luta é a intromissão dos judeus. Sempre prontos a encontrar uma brecha por onde possam entrar e dividir, os líderes judeus de toda a Europa - no mesma semana da canonização dos mortos pela Santa Sé - reuniram-se em Madrid para lembrarem os mortos da Inquisição espanhola e, segundo eles, celebrarem o reavivar da vida judaica em Espanha (vivem em Espanha 15 mil judeus).
Esta iniciativa da comunidade judaica merece dois reparos. Primeiro, entre os grandes advogados da laicidade do Estado no Ocidente estão frequentemente intelectuais judeus, e compreendem-se as razões. Porém, o sucesso que eles tiveram em fazer triunfar as suas teses em vários Estados cristãos, não conseguiram tê-lo em fazê-las triunfar no seu próprio Estado. O Estado de Israel é o mais confessional e discriminatórios de todos os Estados de inspiração judaico-cristã.
Segundo, foi na Península Ibérica que os judeus foram melhor acolhidos e tratados ao longo de toda a sua longa história, por entre os múltiplos povos e lugares em que viveram. É claro que, mesmo aqui, acabaram por dar motivos para serem expulsos, primeiro de Espanha (1492), e depois de Portugal (1521). Mas isso foi o que eles fizeram em todos os países que os receberam durante a sua história de milénios. E que voltam agora a fazer em Espanha, mais de cinco séculos depois. Está-lhes literalmente na massa do sangue.
Porém, um dos aspectos mais salientes desta luta é a intromissão dos judeus. Sempre prontos a encontrar uma brecha por onde possam entrar e dividir, os líderes judeus de toda a Europa - no mesma semana da canonização dos mortos pela Santa Sé - reuniram-se em Madrid para lembrarem os mortos da Inquisição espanhola e, segundo eles, celebrarem o reavivar da vida judaica em Espanha (vivem em Espanha 15 mil judeus).
Esta iniciativa da comunidade judaica merece dois reparos. Primeiro, entre os grandes advogados da laicidade do Estado no Ocidente estão frequentemente intelectuais judeus, e compreendem-se as razões. Porém, o sucesso que eles tiveram em fazer triunfar as suas teses em vários Estados cristãos, não conseguiram tê-lo em fazê-las triunfar no seu próprio Estado. O Estado de Israel é o mais confessional e discriminatórios de todos os Estados de inspiração judaico-cristã.
Segundo, foi na Península Ibérica que os judeus foram melhor acolhidos e tratados ao longo de toda a sua longa história, por entre os múltiplos povos e lugares em que viveram. É claro que, mesmo aqui, acabaram por dar motivos para serem expulsos, primeiro de Espanha (1492), e depois de Portugal (1521). Mas isso foi o que eles fizeram em todos os países que os receberam durante a sua história de milénios. E que voltam agora a fazer em Espanha, mais de cinco séculos depois. Está-lhes literalmente na massa do sangue.
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