Recentemente, foi julgado um jornalista que num artigo chamou energúmeno ao Presidente da Câmara Municipal do Porto. Na sentença, o juiz absolveu o jornalista, argumentando, por um lado, que um político deve estar preparado para receber qualificações desse género e, por outro, que o jornalista agiu ao abrigo do seu direito à liberdade de expressão.
Num país protestante com um cultura verdadeiramente democrática tudo seria diferente. Quem exerce um lugar público, como o Presidente da CMP, foi eleito maioritariamente pelo povo, e é um representante do povo. Se o povo escolhe um energúmeno para o lugar, tal significa que o povo não tem capacidade para escolher e a democracia não pode, por isso, vigorar.
Portanto, a sentença seria: condenado.
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