O problema maior é o de que, partindo dessa tendência da natureza humana para a habituação, muitas pessoas tendem a passar o resto da vida a procurar almoços de borla - e, nas sociedades mais livres e, portanto, mais permissivas, acabam frequentemente por consegui-los.
Produz-se então aquilo a eu que costumo chamar o dilema da vaca. Neste dilema, a vaca é o Estado. E o dilema é o seguinte: quando há cada vez mais pessoas a mamar nas tetas da vaca e cada vez menos pessoas com capacidade para alimentar a vaca, o que é que vai acontecer à vaca?
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