Tenho pena de o ver partir. Para além da amizade que há anos o une ao meu pai, eu ganhei enorme estima por si quando foi meu professor de Ética no último ano na FEP.
Desde então, que guardo de si a imagem de um homem fiel às suas convicções e que preserva a ética acima de qualquer valor. Se a sua ética lhe disse que o combate de ideias estava a interferir com uma amizade antiga, então fez bem. Se o combate de ideias o conduziu a um estado de choque e revolta, então pense novamente e vai ver que regressará. Mais descontraído - porque a blogosfera também serve para isso.
O meu pai, essa criatura chamada Pedro Arroja, é e será sempre um homem polémico. Mas é um bom homem. Que se galvaniza com causas minoritárias. Foi assim há 15 anos atrás em defesa do liberalismo contra o socialismo. E, assim é, hoje em dia, em defesa dos direitos individuais contra a tirania das massas.
Deste modo, espero, Sr. Prof., que esta seja apenas uma pausa na sua participação na blogosfera. Neste ou noutro blog, espero que regresse.
E, para finalizar, deixe-me partilhar o seguinte: jamais esquecerei aquele início de noite em que encontrei aos três (você, o rui e o darth vader) no gabinete principal da Avenida de Montevideu, debruçados sobre o computador, às voltas com a tecnologia de "postar o post". Pareciam três caloiros a vibrar com um vídeo do youtube. Foi um momento delicioso.
Ricardo Arroja
(comentário ao post Ao criador (RA) e à outra criatura (PA))
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