Assisti hoje na televisão a uma entrevista de Joe Berardo, accionista do BCP, sobre a Assembleia Geral do Banco, realizada ontem. Tratou-se de uma manifestação de falta de cultura de uma sociedade impessoal, como é suposta ser uma sociedade anónima.
Portugal não tem tradição de instituições e processos sociais impessoais, nem vale a pena insistir - democracia, opinião pública, lei, mercado. E quanto a sociedades anónimas, só funcionam bem aquelas que não são nada anónimas, isto é, as que possuem um accionista que é decisivamente maioritário e as pessoaliza.
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