30 agosto 2007

conservadores e conservadores, liberais e liberais

O André tem razão: ele há conservadores e conservadores, e não são seguramente todos iguais. Mas eu diria, em contrapartida, que também há liberais e liberais, e que não só não pensam todos o mesmo, como se costumam desentender muito frequentemente em torno de questões fundamentais: a descriminalização do aborto, a guerra no Iraque, a relação com a religião e a Igreja Católica, por exemplo, para não irmos mais longe.
Por outro lado, no século XX, a que partidos liberais devemos algumas conquistas importantes em favor da liberdade individual e do mercado. Assim, que me lembre de cor, a nenhum. Em contrapartida, a líderes de partidos conservadores e, naturalmente, aos seus partidos, julgo que devemos alguma coisa. Sem ser exaustivo, a Thatcher, a Reagan, a Kolh, a Aznar, a Fraga Iribarne e, porque não, a Aníbal Cavaco Silva.
O ponto é, pois, este (deixando de lado algumas questões teóricas já anteriormente desenvolvidas): os liberais não têm tradição de governo e de Estado; os conservadores têm; uns e outros não estão tão distantes quanto se possa pensar; logo, é mais do que natural que cooperem, se querem diminuir o peso do socialismo.

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