Ayn Rand, Friedrich Hayek, Ludwig von Mises, Milton Friedman e Murray Rothbard têm sido por vezes considerados os autores liberais mais influentes das últimas décadas. Eram todos judeus, com excepção de Hayek.
Todos eles se revelaram agnósticos ou ateus, construindo as suas teorias da sociedade como se a religião não existisse. Hayek, o mais moderado de todos, acabou a eleger Lord Acton - o mais religioso de todos os liberais clássicos - como o maior de todos os liberais.
Na opinião deles, a religião era uma matéria da escolha privada de cada um e uma matéria para ser excluída da esfera pública da sociedade. Tirando Deus da esfera das relações sociais, eles atacaram-se depois ao Estado, o qual se tornou o seu alvo principal, advogando a sua redução e, no limite, a sua extinção (Rothbard).
No meu conhecimento, só houve uma nação que conseguiu sobreviver com um Deus retirado da esfera pública da sociedade, e sem um Estado - a nação judaica. Eu receio que qualquer outra que experimente fazê-lo, acabará na extinção.
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