Durante mais de vinte anos, o Banco Comercial Português foi sinónimo de liberdade e solidez. A prova de que em Portugal, com rigor, critério e seriedade, se podia fazer um grande empreendimento privado, para além do Estado ou mesmo contra a vontade do Estado.
É, por isso, com natural tristeza, que o vemos agora, num momento de transição de poder do seu fundador para o seu delfim, enredar-se em golpes palacianos de baixa política, num espectáculo público lamentável de ganância e sofreguidão, onde nem faltam Berardos e quejandos à mistura.
E é, também, sinal do país onde vivemos, no qual nem uma instituição financeira robusta, politicamente sustentada pela Opus Dei, uma forte organização católica a que pertencem Jardim Gonçalves e Teixeira Pinto, consegue vencer as vãs e mais rasteiras paixões humanas. Nem Deus, em nome de quem trabalham para alcançarem a "santificação", lhes parece querer valer. Abrenúncio!
02 julho 2007
nem deus lhes vale!
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