No post anterior, o Rui lamenta a sorte recente do BCP/Millenium, um caso exemplar de inovação, crescimento vigoroso, dinamismo e eficiência no panorama empresarial português.
Num país católico como Portugal, frequentemente apontado como carenciado de todas estas qualidades, o BCP tornou-se um caso exemplar para mostrar ao mundo, sobretudo aos portugueses, aquilo de que eles também são capazes.
O BCP possuía vários atributos para o sucesso, entre eles, o apoio da Igreja Católica. Mas o mais importante de todos era o facto de o BCP possuir um "Papa" - uma condição essencial ao sucesso de qualquer instituição num país católico. O Eng. Jardim Gonçalves personificava, obviamente, essa figura. Ele era a cara do Banco, o seu líder, a sua autoridade suprema, absoluta, livre e incontestada.Porém, foi o próprio Eng. Jardim Gonçalves que cometeu o erro fatal que colocou o BCP/Millenium na situação de crise actual. Para um homem da sua sabedoria, ainda por cima um católico praticante, o Eng. Jardim Gonçalves devia saber que um Papa não se reforma, que um Papa só abandona o seu lugar pela morte.
Porém, o Eng. Jardim Gonçalves decidiu reformar-se.
1 comentário:
Está tudo normal e tranquilo...
Pedro Arroja continua a escrever textos de merda.
É bom haver coisas assim imutáveis!
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