02 julho 2007

duplamente

Perante alguns comentadores que começam a surgir nas caixas de comentários aos meus posts com carácter recorrente e invariavelmente com a mesma mensagem, eu gostaria de prestar o seguinte esclarecimento.

Quando, há cerca de dois meses, eu fui impelido a saír do Blasfémias por causa de um certo número de posts que escrevi sobre os judeus - o mais decisivo dos quais está parcialmente reproduzido em baixo sob o título Dupla Precaução - eu não imaginava o número de judeus que aparentemente existem em Portugal - e, especialmente, na blogosfera -, nem o poder desse lobby judaico nacional que viria a pressionar a minha saída.

Lendo a generalidade dos blogues portugueses - o Blasfémias, talvez mais do que todos os outros - e também a imprensa nacional, fica-se com a sensação que a Inquisição fez, ao longo da história, um trabalho de tal modo completo que não existe traço no país da tradição judaica.

Puro engano. Os judeus são, aparentemente, muito numerosos e muito poderosos no país. Mas se tantos portugueses são judeus, eu concluí que também possuiria algumas probabilidades de ser judeu. Porque não? Os meus apelidos são Almeida Arroja. Fui à procura na net. A conclusão foi avassaladora. Sou duplamente judeu, por parte do pai e da mãe:

5 comentários:

Anónimo disse...

a cáfila judaica está acolitada em lisboa, porque como a burguesia portuguesa acabou no século XIX, pinga melhor lá do orçamento e at«é se compram títulos de barão.

Anónimo disse...

“Sou duplamente judeu, por parte do pai e da mãe” PA

Quando se lia os textos de Pedro Arroja não era necessário ter dupla precaução. A partir de agora que descobriu que tem ascendência judia o que deveremos fazer?


4 hero

Anónimo disse...

Sobrenomes usados por cristãos novos (marranos) processados pela Inquisição

Alvarez Alvelos Alveres Alves

Também sou judeu!!!!!!!!

E agora o que é que faço??

4 hero

Mentat disse...

Prof Arroja

Há um artigo na Ingenium do Prof. Buescu, que prova matematicamente que todos os Portugueses nascidos em Portugal são descendentes de D. Afonso Henriques (com um altíssimo grau de probabilidade).
Aliás, também prova que podem ser descendentes de qualquer de Português do século XII.
Como no Século XII, viviam por cá imensos Judeus, a probabilidade de qualquer Português hoje não ser descendente de Judeus, é ínfima.
No entanto, não é o apelo do sangue, que desencadeia as reacções desse tipo de comentadores, é algo que me vou escusar de expressar para não baixar o nível.
Um dos meus melhores amigos é Judeu (mas do tipo Ortodoxo), outro dos meus melhores amigos, Católico, é obviamente descendente de Cristãos Novos.
Tivemos na nossa juventude muita discussão sobre o Judaísmo.
Nenhum dos dois se sentiria ofendido, com alguma coisa que o Professor tenha escrito até agora.
Continue portanto Professor.
Eu não sou um seu comentador, porque conheço “o meu galho”, mas sou um seu leitor atento.
.

lusitânea disse...

Essa de tantas misturas que cada um faz para puxar a brasa à sua sardinha quando convém é de rigor muito duvidoso.
A maior parte dos judeus veio para a peninsula com as invasões muçulmanas
Com a sua religião e estatuto como se poderia explicar uma tão grande mistura?
Existe mas é exagerada como o é para a mistura muçulmana e negróide.
Actualmente um dos principais cimentos de coesão que existiam- a coesão nacional- reflectida por uma coesão cultural ganha ao longo de séculos está "derrubada" pela moderna engenharia social.Esperemos pelos resultados.
Que pelo menos a metade Norte do país não se deixe ir na canção da sereia...