03 julho 2007

Deus

"Mas porque haveria ele de fazer o mal se tem toda a liberdade para fazer o bem?", tenho eu perguntado insistentemente sempre que nos últimos posts me tenho referido ao Papa.

A resposta é que ele não faz o mal, e decide fazer o bem por causa da ideia de Deus.
Sem a ideia de Deus, ninguém confiaria ao Papa a liberdade absoluta de que ele dispõe.
Sem o Papa, não existiria neste mundo um tal símbolo de liberdade absoluta, que é, ao mesmo tempo, um exemplo e um apelo à liberdade de todos os homens.
Eu estou hoje totalmente convencido que a ideia de liberdade é uma ideia cristã - e uma ideia católica. Não consagrarei mais tempo, nem esforço, a procurar a sua origem. Demorou-me perto de 30 anos para chegar a esta conclusão. Foi hoje.

2 comentários:

ultrasilent disse...

mas...o papa não faz o mal? nunca? Olhe lá, Arroja, não estará a exagerar um bocadinho?

Eduardo disse...

O Cardeal Cerejeira foi um grande defensor da liberdade. A igreja católica viveu em comunhão com o fascismo (até pediu desculpa por isso). Esse amor à liberdade deve ser coisa recente. Enfim, aldrabices...