«Ninguém chora pela morte de lacaios», escreveu Leandro Martins na edição do «Avante» de 26 de Abril, a propósito da morte de Boris Yeltsin, o homem que fez tristemente findar o sonho do comunismo soviético, a mando do imperialismo americano. Os media, também às ordens do grande capital americano, «certamente gostariam de juntar aos elogios fúnebresas vozes de Thatcher e de Reagan, se não fosse a taralhoquice da primeira e a amnésia do segundo», prossegue, implacável. E, sarcástico, termina: «talvez os próximos cadáveres não se apresentem tão embebidos em vodca». Genial!
Esquecendo, em homenagem à «taralhoquice» e à «amnésia», o facto de Reagan ter falecido em 2004, pormenor insignificante no paraíso soviético, onde os heróis não morriam, são frases deste género que transformam um vulgar cidadão num grande animal político. Num animal político enorme. Numa verdadeira besta.
Esquecendo, em homenagem à «taralhoquice» e à «amnésia», o facto de Reagan ter falecido em 2004, pormenor insignificante no paraíso soviético, onde os heróis não morriam, são frases deste género que transformam um vulgar cidadão num grande animal político. Num animal político enorme. Numa verdadeira besta.
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