Alguns comentários ao «post» que editei sobre Proudhon, manifestando estranheza em qualificá-lo como um «libertarian» próximo de algumas ideias do liberalismo clássico, levam-me a prestar alguns esclarecimentos.
Diria, em primeiro lugar, que o liberalismo é um sistema aberto de ideias em torno de um conjunto de princípios e valores julgados fundamentais a uma sociedade livre, e não propriamente uma ideologia. O liberalismo está receptivo a todos os argumentos que contribuam para reforçar a liberdade, a soberania individual, a limitação dos poderes públicos, o respeito pela propriedade, pela liberdade contratual, pela liberdade de comércio, etc. Não tem uma ideia fechada sobre a sociedade, nem propõe um modelo ou um sistema político de governo. Por não ser uma ideologia, não é de esquerda nem de direita, e revê-se frequentemente em posições de autores situados nessas duas categorias. Por não ser um sistema fechado de ideias, sobrevive à diferença em muitos aspectos acessórios, desde que o essencial permaneça salvaguardado. O Blasfémias é disso um bom exemplo.
Por conseguinte, não é de estranhar que Pierre-Joseph Proudhon, que creio (apesar dos seus ataques à propriedade) estar bem mais próximo da mentalidade liberal do que do pensamento socialista, seja invocado em reforço do que pensamos. No seu caso, penso que ninguém poderá ficar chocado com esta «apropriação». Nem devem ficar espantados os nossos leitores se, por um destes dias, nos virem aqui a invocar Marx em abono do liberalismo.
Diria, em primeiro lugar, que o liberalismo é um sistema aberto de ideias em torno de um conjunto de princípios e valores julgados fundamentais a uma sociedade livre, e não propriamente uma ideologia. O liberalismo está receptivo a todos os argumentos que contribuam para reforçar a liberdade, a soberania individual, a limitação dos poderes públicos, o respeito pela propriedade, pela liberdade contratual, pela liberdade de comércio, etc. Não tem uma ideia fechada sobre a sociedade, nem propõe um modelo ou um sistema político de governo. Por não ser uma ideologia, não é de esquerda nem de direita, e revê-se frequentemente em posições de autores situados nessas duas categorias. Por não ser um sistema fechado de ideias, sobrevive à diferença em muitos aspectos acessórios, desde que o essencial permaneça salvaguardado. O Blasfémias é disso um bom exemplo.
Por conseguinte, não é de estranhar que Pierre-Joseph Proudhon, que creio (apesar dos seus ataques à propriedade) estar bem mais próximo da mentalidade liberal do que do pensamento socialista, seja invocado em reforço do que pensamos. No seu caso, penso que ninguém poderá ficar chocado com esta «apropriação». Nem devem ficar espantados os nossos leitores se, por um destes dias, nos virem aqui a invocar Marx em abono do liberalismo.
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