Eu sei por experiência própria e por evidência alheia que nunca se deve ser definitivo em quase nada. Porém, arriscaria dizer que este «post» sobre o aborto e o referendo actual em curso terá sido o último que escrevi sobre o tema antes do próximo referendo. Efectivamente, penso que já disse tudo o que tinha a dizer, já defini claramente a minha posição, e doravante só poderia repetir-me. Não quero, também, em relação a um problema real que infelizmente afecta tantas pessoas, fazer jogos de retórica argumentativa e de especulação filosófica ou jurídica inteiramente desprendidos da realidade, como, de facto, involuntariamente já terei feito, e a insistência só poderia agravar. O assunto é demasiado sério e grave, afecta muitos milhares de pessoas, sobretudo mulheres jovens e adultas, e merece, assim, ser visto com especial delicadeza, em vez do tratamento político e publicitário que tem tido. Bem melhor seria que não tivesse sido necessário trazer o assunto a público. Era sinal de que estaria no domínio devido, o da intimidade pessoal e da consciência individual. Infelizmente, não foi nem será. Por mim chega e quem tiver algum interesse em ler o que escrevi, por pura curiosidade ou para utilização, poderá fazê-lo aqui, ou de forma mais sistematizada aqui.
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