Os senhores reitores das Universidades públicas portuguesas, reunidos numa prosaica instituição que dá pelo nome de CRUP (Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas), andam com os nervos à flor da pele por causa da falta de alunos e dos consequentes e anunciados cortes orçamentais para as «suas» universidades.
O CRUP foi, ao longo dos últimos anos, uma instituição nefasta ao ensino superior português. Quer por se ter sempre oposto a todas as intenções sérias de o reformar - como a criação de um sistema auto-sustentado parcialmente por propinas aproximadas dos custos reais do serviço prestado - quer por ter funcionado como um lobby poderoso junto do Ministério, contribuindo para um crescimento do sector em número de instituições e de cursos de que o país não necessitava. Para isso, os senhores reitores não hesitaram nunca em socorrer-se da pressão dos estudantes, numa aliança frequente e contra-natura com as suas associações, a quem é também devida uma boa parte do estado lastimável a que o ensino superior português chegou.
Andam agora por aí a lamentar a falta de dinheiro e a exigir reformas profundas. Eu dou já, para começo de tamanho ímpeto reformista, três sugestões: a extinção do CRUP, a revisão da lei sobre associações de estudantes, retirando-lhes os privilégios de que dispõem, e o aumento real das propinas acompanhado pela criação do «cheque-educação» para os alunos sem recursos.
O CRUP foi, ao longo dos últimos anos, uma instituição nefasta ao ensino superior português. Quer por se ter sempre oposto a todas as intenções sérias de o reformar - como a criação de um sistema auto-sustentado parcialmente por propinas aproximadas dos custos reais do serviço prestado - quer por ter funcionado como um lobby poderoso junto do Ministério, contribuindo para um crescimento do sector em número de instituições e de cursos de que o país não necessitava. Para isso, os senhores reitores não hesitaram nunca em socorrer-se da pressão dos estudantes, numa aliança frequente e contra-natura com as suas associações, a quem é também devida uma boa parte do estado lastimável a que o ensino superior português chegou.
Andam agora por aí a lamentar a falta de dinheiro e a exigir reformas profundas. Eu dou já, para começo de tamanho ímpeto reformista, três sugestões: a extinção do CRUP, a revisão da lei sobre associações de estudantes, retirando-lhes os privilégios de que dispõem, e o aumento real das propinas acompanhado pela criação do «cheque-educação» para os alunos sem recursos.
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