(Continuação daqui)
467. As virtudes cristãs
"Na altura publiquei um artigo com o título Paulo Rangel, 1 - Liberdade de Expressão, 0, lamentando tão retrógrada decisão dos juízes desembargadores Pedro Vaz Patto e Francisco Marcolino e louvando o voto de vencida da desembargadora Paula Guerreiro que, invocando a jurisprudência do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), defendeu a absolvição do economista" (cf. aqui)
O Francisco Teixeira da Mota é o autor solitário, na comunicação social, de três artigos de opinião sobre este assunto e aqui cita o primeiro de Maio de 2019 (cf. aqui).
É altura de perguntar o que é que desde então aconteceu aos dois juízes que produziram essa decisão retrógrada [um eufemismo porque a coisa foi mais grave] que causou graves prejuízos financeiros aos contribuintes portugueses e reputacionais à justiça do país.
Um foi, entretanto, promovido ao Supremo. O outro continua no TRP ao mesmo tempo que é dirigente da Igreja Católica onde se ocupa a pregar as virtudes cristãs, como a de condenar inocentes.
Quanto à juíza que se comportou à altura das suas responsabilidades, continua a marcar passo no TRP e felizmente não se dedica a pregar as virtudes cristãs. Uma das mais importantes é a de condenar inocentes porque foi daí que nasceu o cristianismo.
(Continua acolá)


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