Por que não vou votar
No dia 10 de Março deste ano vamos ter eleições legislativas e há muito que decidi que não iria votar. A única razão é que as eleições não terão impacto significativo na governação do País. Permitam-me alguns exemplos.
Na saúde vamos continuar a apostar num SNS falido e corrupto. O Estado vai continuar a favorecer os grandes grupos privados sobre a medicina liberal, que já se encontra, para grande prejuízo da população, em avançado grau de decomposição.
Na educação, o Estado vai continuar tomado pelos sindicatos do sector, que vão garantir o analfabetismo funcional dos jovens. As universidades continuarão a vender canudos sem saídas profissionais e a degradar a formação clássica.
Nada melhorará na justiça, uma vez que serão os mesmos actores que já tiveram a oportunidade de fazer reformas e não as fizeram.
O fisco continuará a extorquir a populaça, com a enorme canga que herdamos da AD e que o PS perpetuou.
A política da EU continuará a pôr e a dispor do País como se fosse uma coutada de caça privada.
As migrações bíblicas que nos assolam são coordenadas a nível internacional e o governo português não tem capacidade de as travar.
O tratado pandémico da OMS será assumido, mesmo que sejam necessárias alterações à Constituição.
A chamada CBDC – Central Bank Digital Currency – está a caminho e Portugal tem de a aceitar. Colados virão os créditos sociais e o controle do consumo.
As cidades 15 minutos já começaram a ser preparadas e Portugal está na linha da frente. Também não poderíamos recusar, sob pena de nos castigarem.
A censura, o grande papão do Salazarismo, regressou por toda a Europa e já está em pleno em Portugal; já não podemos, por exemplo, aceder a serviços noticiosos russos.
A adesão à UE transformou-se numa doença prolongada e os nossos líderes atuais e futuros parecem de mãos atadas.
Votar apenas permitirá mudar as moscas.
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