ANNUS HORRIBILIS
Termina hoje o que considero ser um dos piores anos desde que me conheço. Foi o ano em que definitivamente caiu qualquer sombra de decência no Ocidente.
A narrativa da Covid e o modo como foram cancelados todos os que se lhe opuseram já tinha sido um ponto baixo, mas como alguém disse ‹‹pior é sempre possível››.
A Big Pharma persistiu na sua senda covidesca, com a colaboração das entidades reguladoras – CDC, FDA, NIH, EMA – aconselhando a vacinação de crianças e grávidas, contrariamente à Legis Artis.
Ninguém assume uma presumida, mas muito provável, catástrofe de saúde pública, com um excedente de mortalidade inexplicado. Mortes súbitas, situações oncológicas explosivas e refratárias a tratamento, doenças imunológicas, etc.
Em paralelo, as guerras da Ucrânia e de Gaza são outro apocalipse. O Ocidente permitiu que se desumanizassem os inimigos, tratados como “animais” nos mídia. Um senador dos EUA manifestou contentamento por a Ucrânia “estar a matar russos”, a população civil do Donbass é regularmente bombardeada e agora, em Gaza, assistimos a uma situação deplorável com dezenas de milhares de vítimas.
Churchill disse um dia que ‹‹não há alemães inocentes›› e há quem pense, atualmente, que não há russos inocentes nem palestinianos inocentes. E eu pergunto: A decência humana morreu?
Podemos invocar Dresden e Hiroxima para perpetrar os mesmos crimes de guerra? Não teremos aprendido nada?
A UE, por outro lado, revelou a sua total vassalagem ao “hegemon”, sacrificando os europeus a interesses norte-americanos. Basta recordar a destruição do Nord Stream e a reação cobarde dos políticos europeus para ficarmos estarrecidos.
Como disse uma “responsável” dos EUA: ‹‹Fuck the Europeans››, ao que responderam em uníssono os líderes da UE: ‹‹Fuck them››.
Estamos entregues à bicharada e como pior é sempre possível, não me atrevo a desejar um Bom 2024, porque estou convencido que isto ainda vai para pior antes de melhorar.
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