30 novembro 2023

Um passo de gigante (96)

 (Continuação daqui)

Rodrigo Janot, ex-Procurador-Geral da República do Brasil


96. A tradição criminosa


O primeiro-ministro português teve muita sorte em ter a chefiar o Ministério Público a procuradora Lucília Gago que é uma pessoa mansa (cf. aqui). 

Ela liquidou politicamente o primeiro-ministro disparando apenas um parágrafo assassino num comunicado da Procuradoria Geral da República.

O Brasil herdou a tradição inquisitorial da justiça portuguesa e a tradição criminosa do Ministério Público, e as coisas lá são muito mais sérias e levadas ao extremo.

O ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, confessou, numa autobiografia, que esteve em vias de assassinar o juiz do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, por este criticar fortemente a actuação do Ministério Público na operação Lava Jato.

E, neste caso, o assassínio não era político, era físico. E não era com parágrafos, era com tiros de verdade. E na cara do juiz.


Fonte: cf. aqui


(Continua acolá)

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