(Continuação daqui)
96. A tradição criminosa
O primeiro-ministro português teve muita sorte em ter a chefiar o Ministério Público a procuradora Lucília Gago que é uma pessoa mansa (cf. aqui).
Ela liquidou politicamente o primeiro-ministro disparando apenas um parágrafo assassino num comunicado da Procuradoria Geral da República.
O Brasil herdou a tradição inquisitorial da justiça portuguesa e a tradição criminosa do Ministério Público, e as coisas lá são muito mais sérias e levadas ao extremo.
O ex-Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, confessou, numa autobiografia, que esteve em vias de assassinar o juiz do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, por este criticar fortemente a actuação do Ministério Público na operação Lava Jato.
E, neste caso, o assassínio não era político, era físico. E não era com parágrafos, era com tiros de verdade. E na cara do juiz.
Fonte: cf. aqui
(Continua acolá)
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