(Continuação daqui)
77. Que amor é este?
O Ministério Público conseguiu desacreditar completamente a democracia em Portugal, lançando sobre os políticos democraticamente eleitos uma suspeita generalizada de corrupção. Os autarcas são as principais vítimas dos caluniadores oficiais, mas a calúnia chegou também recentemente ao primeiro-ministro em exercício.
Ninguém conhece os magistrados do Ministério Público, ou pelo menos são raros aqueles que têm exposição pública. Eles escondem-se.
É talvez por isso que, quando os magistrados do Ministério Público caluniam os políticos, o povo acredita que os políticos são uns corruptos, ao passo que os magistrados do Ministério Público são uns santinhos (cf. aqui).
A razão para esta crença popular - para além daquela citada em cima, a de que eles se escondem do escrutínio público - é que ninguém tem poderes para investigar o Ministério Público.
Porque, se tivesse, o mais provável é que encontrasse a mais vasta teia de corrupção existente no país.
Existem indícios, que é aquilo que o MP geralmente invoca para abrir uma investigação criminal - infelizmente, nunca a si próprio. Um deles está tratado num dos mais partilhados posts deste blogue. É um caso de amor entre o Ministério Público e uma das maiores sociedades de advogados que opera no país. Tem o sugestivo título: "Que amor é este?" (cf. aqui).
(Continua)
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