18 novembro 2023

Um passo de gigante (45)

 (Continuação daqui)


(Autor: FA)


45. Rui Moreira


No Verão de 2020, os dois procuradores do DIAP-Porto - um homem e uma mulher, para assegurar a paridade de género - ao mesmo tempo que produziam a acusação falsa contra os dez arguidos no caso do Hospital de Valongo (um deputado, um presidente de Câmara e mais oito pessoas), trabalhavam numa outra acusação falsa. 

Desta vez a vítima era outro autarca, e logo da segunda maior cidade do país -  Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto. O caso chamava-se Selminho.

Os procuradores acusavam o autarca do crime de prevaricação e pediam uma pena de prisão e a perda do mandato.

Por essa altura (2020), ao mesmo tempo que me divertia neste blogue escrevendo a série "Os milagres de S. Branquinho" sobre a palhaçada judicial em torno do Hospital de Valongo, eu antecipava também que o caso Selminho não era mais que outra palhaçada própria de mentecaptos do Ministério Público do Porto (cf. aqui).

Não me enganei. Rui Moreira foi absolvido em primeira instância (cf. aqui) e a absolvição foi confirmada pelo Tribunal da Relação (cf. aqui).

Pelo caminho, houve um episódio que merece referência. 

Tendo Rui Moreira pedido a abertura de instrução, a juíza de instrução (normalmente uma figura capturada pelo Ministério Público), confirmou a acusação e mandou o autarca para julgamento.

Nesse dia, Rui Moreira emocionou-se em frente aos écrans das televisões.  Relembrou o pai - na altura, dono da Molaflex - que, logo a seguir ao 25 de Abril, também foi perseguido e preso como um perigoso fascista (cf. aqui).

É altura de perguntar: Quem são esses criminosos seriais do DIAP do Porto que, ao mesmo tempo que acusavam falsamente 10 pessoas no caso do Hospital de Valongo, no caso Selminho acusavam também falsamente o presidente da Câmara do Porto?.

Veja a resposta no próximo post.


(Continua acolá)

Sem comentários: