(Continuação daqui)
(Autor: FA)
No Verão de 2020, os dois procuradores do DIAP-Porto - um homem e uma mulher, para assegurar a paridade de género - ao mesmo tempo que produziam a acusação falsa contra os dez arguidos no caso do Hospital de Valongo (um deputado, um presidente de Câmara e mais oito pessoas), trabalhavam numa outra acusação falsa.
Desta vez a vítima era outro autarca, e logo da segunda maior cidade do país - Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto. O caso chamava-se Selminho.
Os procuradores acusavam o autarca do crime de prevaricação e pediam uma pena de prisão e a perda do mandato.
Por essa altura (2020), ao mesmo tempo que me divertia neste blogue escrevendo a série "Os milagres de S. Branquinho" sobre a palhaçada judicial em torno do Hospital de Valongo, eu antecipava também que o caso Selminho não era mais que outra palhaçada própria de mentecaptos do Ministério Público do Porto (cf. aqui).
Não me enganei. Rui Moreira foi absolvido em primeira instância (cf. aqui) e a absolvição foi confirmada pelo Tribunal da Relação (cf. aqui).
Pelo caminho, houve um episódio que merece referência.
Tendo Rui Moreira pedido a abertura de instrução, a juíza de instrução (normalmente uma figura capturada pelo Ministério Público), confirmou a acusação e mandou o autarca para julgamento.
Nesse dia, Rui Moreira emocionou-se em frente aos écrans das televisões. Relembrou o pai - na altura, dono da Molaflex - que, logo a seguir ao 25 de Abril, também foi perseguido e preso como um perigoso fascista (cf. aqui).
É altura de perguntar: Quem são esses criminosos seriais do DIAP do Porto que, ao mesmo tempo que acusavam falsamente 10 pessoas no caso do Hospital de Valongo, no caso Selminho acusavam também falsamente o presidente da Câmara do Porto?.
Veja a resposta no próximo post.
(Continua acolá)
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