É O SOCIALISMO, ESTÚPIDO
É um mal sistémico, que afeta todos os órgãos das nações. O indivíduo que vê os seus direitos cívicos carcomidos, a família tradicional que perdeu proteções a favor de uniões estéreis, as pequenas empresas que não conseguem competir com o capitalismo mercenário, o sistema financeiro cronicamente falido e até as instituições tecnicamente independentes, que se tornaram corruptas até à medula.
Neste momento em que vários países europeus estrebucham com a violência de algumas comunidades imigrantes, ouvem-se vozes levianas clamando por mais socialismo para acolher e integrar melhor quem nos procura, regra geral por motivos económicos, para iniciar novas vidas.
Na minha opinião, essas comunidades que recusam integrar-se e que desacatam a nossa cultura, não o fazem por falta de apoios. Fazem-no, precisamente porque contam com as bengalas do socialismo. Bengalas que lhes permitem desafiar os países de acolhimento como “quem morde a mão que alimenta” – passo a expressão.
Sem Estado Social, todos – indígenas e migrantes – teriam de se fazer à vida. Apresentar o seu melhor aspecto, procurar aprender a língua local, evitar comportamentos bárbaros, cultivar os relacionamentos com os nacionais, enfim, serem cidadãos adotivos exemplares para serem valorizados.
Os promotores das políticas socialistas de acolhimento dos migrantes não o fazem a favor do Bem Comum. Quando dizem que procuram respeitar as diferenças, na realidade, querem tribos que se digladiem. Quando apelam à tolerância, querem fomentar o ódio pelo intolerável. Quando deixam as fronteiras escancaradas, querem fomentar a criminalidade e o caos.
Para quê?
Para justificar mais Estado, mais vigilância, mais repressão e, obviamente, menos direitos cívicos. As crises são a grande janela de oportunidade socialista.
Há pessoas que nas crises graves só veem sofrimento e miséria, mas outros há que veem potes de ouro.
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