26 julho 2023

O assalto (2)

 (Continuação daqui)


2. Mensagem de boas-vindas




O assalto à casa de Armando Pereira e dos seus colaboradores, comandado pelo Ministério Público,  foi uma mensagem de boas-vindas do Estado português ao Papa Francisco que chega brevemente a Lisboa para participar nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Como se sabe, um Papa da Igreja Católica possui verdades que são inquestionáveis e que num país de grande tradição católica, como é Portugal, constitui um grande pecado pôr em dúvida.

Ora, acontece que em termos de Economia, o diabo quis que o Papa Francisco trouxesse  de lá da sua longínqua Argentina umas verdades terceiro-mundistas e - é preciso reconhecer, embora tratando-se de um Papa -, obstinadamente parolas. A principal respeita à origem da pobreza.

Segundo o Papa Francisco, os pobres são pobres e os ricos são ricos porque os ricos se apropriaram da parte da riqueza que originariamente pertencia aos pobres. Os ricos são uns ladrões (cf. aqui). 

Segue-se que a justiça divina exige que alguém tenha a coragem de roubar aos ricos para que estes devolvam aos pobres a parte da riqueza que originariamente lhes roubaram.  O Papa Francisco subscreve as verdades da Teologia da Libertação e do marxismo que lhe serve de suporte.

Para tornar realidade as verdades do Papa, quem melhor que Armando Pereira poderia o Ministério Público ter escolhido para roubar? 

Armando Pereira não é meramente um português rico, ele é o homem mais rico de Portugal (cf. aqui). À luz das verdades de Francisco, maior criminoso no país é difícil encontrar.

Escusado será dizer que o produto do assalto reverte a favor do Estado e é para distribuir pelos pobrezinhos.


(Continua)

Sem comentários: