30 junho 2023

LA MANO DE DIOS

A MÃO DE DEUS





Na Copa Do Mundo de 1985, no Estádio Azteca da cidade do México, aos 6 minutos da 2ª parte, Maradona marcou (com a mão) o primeiro golo da final Argentina – Inglaterra. Como disse o próprio, na altura, ‹‹Lo marqué un poco con la cabeza y un poco con la mano de Dios››.

 

A Argentina veio a ganhar a Taça do Mundo por 2-1 e o golo ficou imortalizado como “o golo da Mão de Deus”.

 

Lembrei-me desta “cena” quando li este artigo (Pfizer Vaccine Batches in the EU Were Placebos, Say Scientists) do Robert Kogon.

 

Em resumo, foram identificados três lotes de Vacinas da Pfizer contra a C19, que foram administrados na EU com consequências ridiculamente diferentes. Na Dinamarca estudaram uma amostra de cerca de 1.080.000 pessoas vacinadas e descobriram que o número de reações adversas dependia do lote das vacinas.




Do lote azul foram administradas cerca de 80.000 doses, tendo-se registado 8.000 reações adversas (1/10), incluindo 290 fatalidades (3/1.000).

 

Do lote verde foram administradas cerca de 800.000 doses, tendo-se registado 2.000 (1/400) reações adversas, incluindo 290 fatalidades (3/1.000.000).

 

Do lote amarelo, porém, tendo sido administradas 200.000 doses, não se registaram quaisquer reações adversas nem fatalidades. Resultados compatíveis com um simples placebo.

 

Imediatamente ocorreu-me que se tratava de uma intervenção divina, da tal Mão de Deus. Como é que 30% das vacinas da Pfizer para a C19 têm a mesma incidência de reações adversas que um “shot” de soro fisiológico?

 

Pensando na linha de produção das vacinas, há tantos erros que podem ocorrer, especialmente quando se trata de produtos novos, que estão a ser produzidos em massa pela primeira vez.

 

Teria o Altíssimo, na sua omnisciência, considerado que o Homo Sapiens, criado à Sua imagem e semelhança, não merecia tal tratamento e, brandindo o seu cetro divino, provocado uma tempestade magnética que depurasse para sempre o lote amarelo?

 

Ou forçaria o braço proletário que carregou no botão errado e limpou milhares de exemplares do lote amarelo do seu potencial tóxico? Seria a Mão de Deus?

 

Teria Maradona, que agora repousa no seu etéreo assento, forçado a proletária e humilde mão que alterou o destino de tantos? Mais do que ninguém, Maradona sabe de “Deus escreve direito por linhas tortas” e que, por vezes, os fins justificam os meios.


Por via direta ou indireta, acredito que estamos perante um milagre e que todos devemos agradecer a Deus por todo o sofrimento e morte que retirou do mercado. Sejamos humildes e agradecidos:

 

Pater noster, qui es in caelis:

sanctificétur nomen tuum;

advéniat regnum tuum;

fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra.

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