01 dezembro 2022

Um juiz do Supremo (134)

 (Continuação daqui)





134. Um juiz meditabundo


E — Que os demandados [juíza Paula Sá e marido], ao referirem, na defesa do PD 269/2011, a existência dos Procs. 162/04.STABGC, 884/06.91.ABGC e 310/09.IYFLSB, tinham o propósito de manter, ou levantar suspeitas sobre o envolvimento do demandante CC [juiz Marcolino] em actividades ilegais relacionadas com o tráfico de estupefacientes.
F — Que os juízos de colegas e amigos, que constam do facto provado n° 70, se estendem aos cidadãos cm geral ou à população em geral.
G — Que em consequência da defesa apresentada no PD 269/2011, o demandante [juiz Marcolino] ficou transtornado, deixando de ter a boa disposição que sempre pautou o seu dia-a-dia, para passar a sentir uma íntima revolta pelas palavras que lhe foram dirigidas e pelos juízos formulados, tornando-se pensativo, meditabundo, com dificuldades de dormir.
H - Que em consequência da defesa apresentada no PD 269/2011, o demandante [juiz Marcolino] passou a sofrer de insónias, sendo assolado por um constante desassossego, o que originou que sofresse de constantes cefaleias, que impediam e dificultavam o seu trabalho e afectavam a serenidade e rigor com que se deve decidir.

Fonte: cf. aqui, ênfases meus


Comentário: Coitadinho do juiz Marcolino. Parecia o Rangel (cf. aqui).


(Continua acolá)

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