1. A tradição de heterossexualidade
O Chega define-se como um partido nacionalista (cf. aqui) e conservador (cf. aqui) e, nesse sentido, um partido que defende as tradições portuguesas.
A tradição - uma palavra que, do latim, significa transmissão - é constituída por todas aquelas escolhas e comportamentos que as gerações mais antigas transmitiram à geração presente. Como os pais e os avós querem bem aos seus filhos e netos, esta transmissão foi guiada pelo critério do bem.
Perante as mais importantes situações da vida, a tradição diz aos membros da geração presente "Faz assim", como que os convidando a agir sem sequer reflectirem sobre o assunto. A razão é que as gerações anteriores já se defrontaram muitas vezes com cada uma dessas situações e a melhor solução que encontraram para cada uma foi fazer assim e não assado.
A tradição é um poderoso instrumento para preservar e fazer prosperar uma comunidade. Por outras palavras, sem o benefício da tradição, a comunidade seria consideravelmente mais pobre e, no limite, deixaria de existir.
Basta imaginar como seria Portugal se os portugueses decidissem renunciar a uma das suas mais importantes tradições - a da língua portuguesa - e, em seu lugar, decidissem inventar uma língua nova para poderem viver uns com os outros. Seria um empreendimento extraordinariamente empobrecedor, gerador de conflitos, e cujo sucesso estaria longe de estar garantido. Na realidade, o mais provável é que Portugal deixasse de existir pelo caminho.
Uma outra tradição portuguesa - que preserva Portugal e promove o seu crescimento - é a tradição de heterossexualidade, que diz ao homem para preferir uma mulher e à mulher para preferir um homem. Substituindo esta tradição de maneira generalizada pelo comportamento oposto - a homossexualidade - Portugal deixaria de existir no espaço de uma ou duas gerações.
Por isso, a homossexualidade, sendo um dado da natureza, deve ser aceite e integrada na sociedade. Mas não pode ser promovida nem socialmente elevada ao nível da heterossexualidade sob pena de a vida de todos os portugueses presentes e passados ter sido uma vida em vão, uma vida que não deixa legado - andaram a construir um país destinado a acabar, andaram a viver para nada.
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