Existe um "mercado de delações" no Brasil, que envolve procuradores do Ministério Público, advogados e até juízes, diz um advogado brasileiro a propósito da Operação Lava Jato (cf. aqui).
Nada que me surpreenda, porque foi Portugal que levou este sistema judicial para o Brasil.
Eu já tinha detectado várias manifestações deste mercado judicial no âmbito do meu case-study.
Por exemplo, há exactamente dois anos, a única coisa que eu teria deixado por dizer, se tivesse ido desta para melhor, é que o Ministério Público estava comprado pela sociedade de advogados Cuatrecasas (cf. aqui).
E o que teria acontecido ao dinheiro que o juiz Vaz Patto me condenou a pagar de indemnização ao Rangel (cf. aqui)?
Se eu não tivesse posto a boca na botija através deste blogue (cf. aqui) seria, muito provavelmente, doado, com grande fanfarra benemérita, pelo Rangel à Associação "O Ninho". E, depois, utilizado para financiar as idas do juiz Vaz Patto - que, além de juiz, é especialista em prostituição (cf. aqui) (*) -, às conferências sobre meninas que se organizam por esse mundo fora (cf. aqui).
Em muitas outras instâncias - por exemplo, a propósito do juiz pistoleiro e da juíza Rangel -, eu tenho vindo a revelar neste blogue a existência de vários segmentos de um mercado judicial em Portugal.
O momento mais alto, porém, ocorreu com um advogado. Foi quando o Papá Encarnação me ofereceu um desconto de 95% (noventa e cinco por cento!) sobre aquela crimalhada toda de que me acusava relativamente às ofensas ao Paulo Rangel e à Cuatrecasas (cf. aqui).
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(*) Ainda não consegui apurar como é que o juiz Vaz Patto adquiriu as suas competências de "especialista em prostituição", se foi só com formação teórica ou se também envolveu aulas práticas.
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