(Continuação daqui)
V. Abolição do Ministério da Educação
"Abolição do Ministério da Educação" (cf. aqui, secção "Educação")
O Chega tem sido um tema recorrente nos debates presidenciais, mesmo quando o seu representante não está presente. Aconteceu mais uma vez no debate entre Marcelo Rebelo de Sousa e Ana Gomes (cf. aqui).
Ana Gomes, que defende a ilegalização do Chega, tem-se referido frequentemente a este partido como sendo um partido nazi.
O nazismo é uma variante alemã do socialismo e pertence, portanto, à família dos partidos socialista, uma família à qual a candidata Ana Gomes também pertence. O partido nazi de Hitler não deixava margem para enganos no seu nome - chamava-se Partido Nacional-Socialista.
Ora, tendo escrutinado minuciosamente o programa do Chega, que tenho vindo a comentar neste blogue, eu não encontro um único sinal de nazismo.
Aquilo que encontrei foram várias medidas radicalmente anti-nazis e que, por isso mesmo, o socialismo não subscreve.
A mais paradigmática de todas é a abolição do Ministério da Educação.
É que o nazismo é impossível sem o controlo político da Educação:
"Como os nazistas consideravam as crianças o futuro do Reich, e o futuro que essas crianças construiriam era o que estava escrito no Mein Kampf, os professores eram instruídos a ensinar as crianças de modo que elas estivessem de acordo com os princípios educacionais e morais nazistas. O ensino das "ciências raciais" (em alemão Rassenkunde) dizia que a raça ariana era a raça superior, a raça que deveria ter sempre em mente a sua soberania (...)" (cf. aqui)
(Continua)
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