O sector da justiça evidencia sinais de grande turbulência, que eu espero sejam sinais da reforma, senão mesmo da revolução (as reformas adiadas indefinidamente acabam em revolução), de que ele tanto necessita:
Eis alguns sinais dos últimos dias:
1) Dois juízes a apresentarem queixas cruzadas (cf. aqui). Curiosamente, uma das queixas refere-se a um artigo citado neste blogue (cf. aqui).
2) O Ministério Público a ser tratado por "nova Pide" (cf. aqui). Neste blogue, eu tenho-o tratado por "Pide da democracia".
3) O Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Ticão na gíria, e ao qual eu tenho chamado a sede do novo Tribunal do Santo Ofício, a ser tratado por Tribunal do Carlos da Instrução Criminal (cf. aqui).
4) A revista Sábado que, normalmente tem excelentes fontes no Ministério Público, a defender as suas fontes e o próprio Ministério Público num editorial sem pés nem cabeça (cf. aqui). A realidade é que o MP, sendo uma burocracia não-eleita, e que não responde perante ninguém, é a mais anti-democrática das instituições do Estado português.
5) O juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal, a ser acusado de falta de imparcialidade, porque assina por baixo tudo aquilo que uma das partes - a acusação, representada pelo Ministério Público - lhe põe à frente (cf. aqui).
6) E, como se tudo isto não bastasse, temos mais esta: cf. aqui.
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