15 março 2020

a ficar cada vez mais

António Vitorino e a sociedade de advogados Cuatrecasas são hoje o tema de primeira página do Público. Trata-se de um excelente trabalho da jornalista Cristina Ferreira sobre a promiscuidade entre política, advocacia e negócios, uma das principais fontes de corrupção no nosso país.

Há cerca de dois anos, fui condenado no Tribunal de Matosinhos por proferir um comentário desagradável sobre a Cuatrecasas, e o seu director no Porto, o eurodeputado Paulo Rangel.

O juiz justificou a condenação por a Cuatrecasas não ser uma sociedade conhecida do grande público. Ainda se fosse a TAP ou a Caixa Geral de Depósitos ou alguma estrela de futebol…(cf. aqui).

Ora bem, se a Cuatrecasas não era muito conhecida dos portugueses há dois anos, está a ficar cada vez mais.

No trabalho de hoje do Público é citado o meu preferido da Cuatrecasas, a fazer "uma aclaração teórica", que vale a pena ler. Trata-se do advogado José de Freitas, que é referido como "ex-sócio da Cuatrecasas" (cf. aqui).

Não sabia que ele já tinha saído.

Espero que tenha dado com a porta.


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