António Vitorino e a sociedade de advogados Cuatrecasas são hoje o tema de primeira página do Público. Trata-se de um excelente trabalho da jornalista Cristina Ferreira sobre a promiscuidade entre política, advocacia e negócios, uma das principais fontes de corrupção no nosso país.
Há cerca de dois anos, fui condenado no Tribunal de Matosinhos por proferir um comentário desagradável sobre a Cuatrecasas, e o seu director no Porto, o eurodeputado Paulo Rangel.
O juiz justificou a condenação por a Cuatrecasas não ser uma sociedade conhecida do grande público. Ainda se fosse a TAP ou a Caixa Geral de Depósitos ou alguma estrela de futebol…(cf. aqui).
Ora bem, se a Cuatrecasas não era muito conhecida dos portugueses há dois anos, está a ficar cada vez mais.
No trabalho de hoje do Público é citado o meu preferido da Cuatrecasas, a fazer "uma aclaração teórica", que vale a pena ler. Trata-se do advogado José de Freitas, que é referido como "ex-sócio da Cuatrecasas" (cf. aqui).
Não sabia que ele já tinha saído.
Espero que tenha dado com a porta.
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