Escaparam desta (cf. aqui).
Mas da próxima vez, serão ouvidos, constituídos arguidos e ficam em preventiva.
No artigo que escreveu esta semana para o Expresso sobre Tancos e em que referia o poder oculto, subterrâneo e quase absoluto do Ministério Público (cf. aqui), o ex-primeiro-ministro José Sócrates dizia também que, para ele, o momento mais alto da presente campanha eleitoral foi protagonizado por Rui Rio.
Também foi para mim.
Aconteceu num momento televisivo em que o líder do PSD disse que se recusava a viver num país onde as pessoas eram julgadas na praça pública em jornais que se vendiam de manhã nas tabacarias.
Estava a referir-se à violação sistemática do segredo de justiça, associado quase sempre a acusações falsas, protagonizadas pelo Ministério Público.
Na realidade, enquanto estes cowboys não forem postos na ordem, a democracia portuguesa corre perigo.
Hoje, os avisados foram o Primeiro-Ministro e o Presidente da República e a mensagem é clara "Olhem que nem vocês nos escapam".
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