O Ministério Público avisa o PR: "Estás debaixo de olho" (cf. aqui).
O Ministério Público divulga escutas que ridicularizam o PR: "O Papagaio-mor do Reino" (cf. aqui)
O Ministério Público põe o PR à defesa: "...o Presidente não é criminoso" (cf. aqui).
(Não é enquanto o Ministério Público deixar, acrescentaria eu)
Quando José Sócrates foi preso às mãos do Ministério Público e de um juiz de instrução que era tão acusador quanto o Ministério Público, escreveu uma carta da prisão que era um apelo, entre outros, aos "Professores de Direito", um apelo que era claramente dirigido ao actual PR que comentava na televisão.
Nem uma palavra recebeu do Professor de Direito em sua defesa que era a defesa da Justiça.
Tendo sido eleito Presidente da República esperar-se-ia que, como Professor de Direito, se empenhasse na reforma daquele poder do Estado que mais carecido estava de reforma - o poder judicial.
Nada. Em lugar disso, tem passado o tempo a dar beijinhos às velhinhas.
Talvez, agora, que começa a sentir o bafo fedorento do Ministério Público em volta dele, faça alguma coisa pela reforma da Justiça, a qual deve começar, evidentemente, por pôr o Ministério Público no lugar a que ele pertence (um departamento do Ministério da Justiça, tutelado pelo respectivo Ministro).
Embora eu duvide muito.
Sem comentários:
Enviar um comentário