A Igreja tem uma opção preferencial pelos pobres: "E por isso os que se sentem acabrunhados [pela pobreza] são objecto de um amor preferencial por parte da Igreja" (cf. aqui)
O Papa Francisco faz dos pobres o lema do seu pontificado: "Uma igreja pobre e para os pobres" (cf. aqui)
Por isso, foi com surpresa que, há dias, ao ler um artigo do presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, a voz laica da Igreja Católica, juiz Pedro Vaz Patto, com o título "Escutar o Clamor dos Pobres", deparei, no segundo parágrafo, com a notícia que ele tinha participado num evento que visava acabar com os pobres: " Gostaria de começar por evocar um evento em que participei há pouco tempo por ocasião do Dia Internacional da Erradicação da Pobreza (…)" (cf. aqui).
Um católico a participar numa efeméride que visa acabar com os pobres!?
Só se foi por engano ou pelo prazer da viagem (suponho que se tratou de uma conferência no estrangeiro).
Acabar com os pobres é coisa de calvinista.
Um católico que vise acabar com os pobres desacredita Cristo como profeta, tira à Igreja os seus filhos dilectos, e esvazia o pontificado do Papa Francisco. É um herege.
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