02 dezembro 2018

os principais adversários

São os seguintes os principais adversários da ala pediátrica do HSJ, aqueles que trabalham com o Governo para que a obra não se faça, nem se deixe fazer, empurrando-a para um futuro incerto.

O primeiro e o mais importante é a administração do HSJ (cf. aqui), que é o braço avançado do Governo neste assunto. Destacam-se o próprio presidente, António Oliveira e Silva, e, devido ao desgaste público deste, mais recentemente também o administrador José Artur Paiva.

O segundo é a sociedade de advogados Cuatrecasas-Porto, assessora jurídica da administração do HSJ. A administração do HSJ não dá um passo neste dossier sem consultar a Cuatrecasas, e muitas declarações da administração acerca do assunto - que fala frequentemente em pareceres jurídicos, soluções jurídicas, etc. - são-lhe ditadas pela Cuatrecasas.  Os dois advogados mais activos são o director, Filipe Avides Moreira, e o especialista em contratos públicos, Vasco Moura Ramos (cf. aqui, primeiro e segundo, respectivamente, a contar da esquerda).

O terceiro é o Ministério da Saúde, encabeçado obviamente pela Ministra Marta Temido (cf. aqui). A Ministra, porém, é um pássaro ferido neste dossier depois de há ano e meio, enquanto presidente da Administração Central do Sistema de Saúde, juntamente com o presidente do HSJ, e o presidente da ARS-Norte, Pimenta Marinho, ter assinado um protocolo que previa o início imediato da obra e o seu pagamento - e, naturalmente, nada ter acontecido depois. A Ministra fica embaraçada sempre que é confrontada com o assunto e, da última vez que veio ao Porto e ao HSJ, fê-lo às escondidas da comunicação social.

O quarto é o Governo propriamente dito, na figura do Primeiro-Ministro (cf. aqui) e da Maioria Parlamentar que o apoia.

Os principais adversários da ala pediátrica do HSJ estão no Porto e o principal até dentro do próprio Hospital, embora todos actuem às ordens do Governo central em Lisboa.

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