Não é tanto um comentário, aquilo que lhe envio, mas mais uma mensagem, uma partilha, um desabafo.
Como não tenho outra forma de o contactar, faço-o por aqui. Endereço-a a si, e apenas a si se destina, mas sobre a sua publicação, essa decisão deixo-a totalmente à sua consideração.
Sou leitor do seu blog vai já para alguns anos. Julgo, contudo, nunca ter comentado.
Li também, com prazer, o seu livro endereçado à sua neta, sobre o nosso país.
Os seus escritos, caracterizados por uma enganadora simplicidade estilística, têm sempre o condão de me fazer pensar, pesquisar, aprender. Por vezes concordando, por vezes discordando, mas sempre sentindo que progrido no meu pessoal caminho para a Verdade.
Mas no fundo queria apenas lhe deixar um agradecimento e um desejo. Um agradecimento por escrever o que escreve. Peço-lhe que continue, que a sua vontade não esmoreça. Aprendo sempre consigo, tanto quando concordo, talvez ainda mais quando discordo.
Um desejo. Agora que o julgamento terminou desejo que a decisão lhe seja favorável. Há em mim uma parte que preferia que fosse ao contrário para poder ir acompanhando a sua descrição dos acontecimentos, com a perícia, subtileza e fino humor que o caracteriza. Mas essa é talvez uma parte de mim mais egoísta. O meu desejo mais premente é que a decisão o favoreça e que o deixem completar a sua missão: dar um lar condigno a crianças a quem os homens, e o destino, já tanto mal fizeram.
No fundo (e talvez devesse ter escrito apenas isso): boa sorte e “que a voz nunca lhe doa e que o medo nunca o cale”.
Obrigado pela sua mensagem. Nem a sua mensagem nem a minha vão ficar aqui por muito tempo. Mas vou guardar a sua. Creio que já descobriu o principal: eu não quero um mundo melhor só para mim. Cumprimentos. PA
2 comentários:
Não é tanto um comentário, aquilo que lhe envio, mas mais uma mensagem, uma partilha, um desabafo.
Como não tenho outra forma de o contactar, faço-o por aqui. Endereço-a a si, e apenas a si se destina, mas sobre a sua publicação, essa decisão deixo-a totalmente à sua consideração.
Sou leitor do seu blog vai já para alguns anos. Julgo, contudo, nunca ter comentado.
Li também, com prazer, o seu livro endereçado à sua neta, sobre o nosso país.
Os seus escritos, caracterizados por uma enganadora simplicidade estilística, têm sempre o condão de me fazer pensar, pesquisar, aprender. Por vezes concordando, por vezes discordando, mas sempre sentindo que progrido no meu pessoal caminho para a Verdade.
Mas no fundo queria apenas lhe deixar um agradecimento e um desejo.
Um agradecimento por escrever o que escreve. Peço-lhe que continue, que a sua vontade não esmoreça. Aprendo sempre consigo, tanto quando concordo, talvez ainda mais quando discordo.
Um desejo. Agora que o julgamento terminou desejo que a decisão lhe seja favorável. Há em mim uma parte que preferia que fosse ao contrário para poder ir acompanhando a sua descrição dos acontecimentos, com a perícia, subtileza e fino humor que o caracteriza. Mas essa é talvez uma parte de mim mais egoísta. O meu desejo mais premente é que a decisão o favoreça e que o deixem completar a sua missão: dar um lar condigno a crianças a quem os homens, e o destino, já tanto mal fizeram.
No fundo (e talvez devesse ter escrito apenas isso): boa sorte e “que a voz nunca lhe doa e que o medo nunca o cale”.
Cumprimentos
António
Meu caro António,
Obrigado pela sua mensagem.
Nem a sua mensagem nem a minha vão ficar aqui por muito tempo.
Mas vou guardar a sua.
Creio que já descobriu o principal: eu não quero um mundo melhor só para mim.
Cumprimentos.
PA
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