Quando começou a ser notícia o julgamento do caso Fizz, observei que envolvia agentes da justiça, homens da política e também homens de negócios.
Em breve antecipei que no centro disto tudo tinha de estar uma sociedade de advogados porque só ela tem tentáculos para se estender e misturar a justiça, a política e os negócios.
Não me enganei. Em breve, começou a emergir uma sociedade de advogados no centro do assunto. Esta. O caso Fizz é bem capaz de vir a revelar-se o melhor exemplo público do polvo que descrevi em baixo.
A sociedade de advogados envolvida no caso Fizz é espanhola - tal como a Cuatrecasas -, embora os advogados sejam portugueses. Como se já não bastassem as nossas sociedades de advogados - cuja dimensão, não obstante, é pequena em relação às espanholas -, temos agora cá a espanholada - sob a forma de grandes multinacionais de advogados - a arranjar sarilhos e a corromper a vida pública.
Precisamos outra vez da Padeira de Aljubarrota.
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