23 dezembro 2016

mais um Natal

Agradeço ao António Balbino Caldeira este post.

Agradeço a todos os que possam contribuir para esta obra. As contribuições não têm de ser em dinheiro, podem ser em palavras, como esta.

O autor, que aparentemente tem experiência nestas matérias, apanhou bem a verdade da situação.

Entretanto, transcrevo a seguir o penúltimo parágrafo de um e-mail que a semana passada enviei ao Presidente do Hospital de S. João, bem como ao Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Delgado, e ao seu Chefe de Gabinete, Dr. Poole da Costa:


12. Aproxima-se mais um Natal e as crianças continuam internadas num barracão. A Melissa vive mesmo no barracão de forma permanente. Um dia estas crianças vão-nos perguntar por que é que não fizemos esta obra, se a comunidade estendeu as mãos para reunir os recursos que a tornam possível. Como Presidente da Associação de Mecenas, e em representação de todos eles, eu não posso simplesmente dizer-lhes que a obra não foi feita porque umas quantas pessoas corrompidas pela vida se interpuseram no caminho. Elas vão-me responder: "E que homem é você que não as confrontou?"


Pedro Arroja
Presidente
Associação Humanitária "Um Lugar para o Joãozinho"

11 comentários:

Ricciardi disse...

Ninguém, incluindo o Estado, deve aceitar ofertas para as quais não tem cabimento orçamental para as manter.
.
Para melhor entendimento: se alguém, embuido num espírito bem intencionado, oferecesse a um operário fabril um Ferrari para uso diário, é provável que esse operário deixasse de o usar logo no dia seguinte. A manutenção do carro e consumo não é compatível com os rendimentos do trabalhador.
.
Um bom projecto de mecenato não deve ir na mesma linha do exemplo anterior. Deve, na minha opinião, ser um projecto autosustentavel.
.
O estado tem dinheiro para obras. 20 milhões é uma gota orçamental. O que tem é despesas de manutenção demasiado elevadas.
.
Interessava mais ao estado que o PA, com a sua capacidade mobilizadora bem intencionada, pudesse engendrar um projecto que tivesse receitas futuras e estáveis para poder manter o projecto Joazinho.
.
Em Portugal é assim mesmo. Faz-se obras e depois logo se vê como se mantêm a funcionar. Devia ser ao contrário. Devia arrecadar 20 milhões e investi-lo em negócios que gerem riqueza para, com os lucros, poder fazer mecenato.
.
Rb

lusitânea disse...

Este acima é uma verdadeira enciclopédia a defender o "sistema".Ainda não lhe deu para caçar os corruptos que nos afundaram pois que já vimos que quanto a imigração e refugiados podem vir todos e são uma riqueza que temos que pagar!

Ricciardi disse...

São uma riqueza inestimável, de facto.
.
Trocava bem mil portugueses racistas por meio refugiado.
.
Rb

Anónimo disse...

Plot twist, o meio refugiado é racista.

marina disse...

bem , se os refugiados forem electricistas , montadores de máquinas , marceneiros , tornriros mecanicos , frezadores , canalizadores e outras profissões do cnp referentes a operários especializados e altamente especializados , podem vir. talvez haja indústria outra vez em Portugal.
é que com juristas , arquitetos , engenheiros teóricos, filosofos , historiadores , professoresv variados , psicologos , sociologos , econmistas , gestores , filologistas , relações internacionais , comunicação e companhia só conseguimos engrossar as fileiras do desemprego.
a amazon já anda a inventar pagamentos no super com códigos de barras e telemóvel : nem pra caixa de super já poderão ir.

Euro2cent disse...

Oh Marina, mas essas profissões não são nada parecidas com as da intelectualidade bem pensante, e temos de ser todos iguais a eles.

(Eles dizem que se pode e deve ser diferente, mas é noutras coisas - nessa não.)

Ricciardi disse...

Os refugiados não precisam de ter uma especialidade profissional. A própria circunstância é, ela própria, motivo mais do q suficiente para os acolhermos. Já os imigrantes, que aqueles que procuram vida melhor através do trabalho, devem ser devidamente selecionados em função das necessidades do país. Abrir e fechar os fluxos consoante as necessidades.
.
Rb

Anónimo disse...

Bom natal para todos, abracos e beijocas.

Elaites

José** disse...

Prof.,
Bom Natal e bom fim de ano.

Laurentina disse...

Professor
Continuação de Festas Felizes e atirem aos tubarões quem esta a ocupar uma cama num hospital de luxo. Irra

Laurentina disse...

...ele e mais os refugiados que temos que pagar com os nossos impostos