A cultura do país é feminina.
As mulheres são muito mais sensíveis a serem criticadas em público do que os homens.
Eles e elas são todos indefectíveis adeptos da liberdade de expressão.
Mas, quando são atingidos por ela, comportam-se como donzelas despalmilhadas: "Ai...ai...ai...que me foram à honra" (*).
O resultado é este (e este).
Que engraçado.
(*) Mais recentemente, em lugar da honra, há quem grite "Ai...ai...ai...que me foram à discriminação".
4 comentários:
Isso de 'honra' é uma palavra estrangeira, não é?
http://visao.sapo.pt/opiniao/ricardo-araujo-pereira/2016-03-17-Assim-como-nos-nao-perdoamos-a-quem-nos-tem-ofendido
"As mulheres são muito mais sensíveis a serem criticadas em público do que os homens"???
Bullshit. Nem as moscas mudam, e eu até me arrisco a dizer que se houvesse alguma diferença de género para isto seria precisamente em sentido oposto...
Muito bom o comentário do Humbo no Público:
Esta notícia está a chegar-me por todos lados, eflúvia emanação vindictiva em delírio colectivo que parece ser de impoluta e bemfaseja classe. Ao que parece, congratulam-se com tão lato conceito de "liberdade de expressão", não se lhes hesitando por um segundo que seja tão corporativas certezas. Ficamos, assim, a saber que ao abrigo de tão discernente jurisprudência e apenas por válida expansão do conceito base que a sustentou, no dia em que uma jornalista, de generosa assessoria em generosa assessoria, atingir o muito cobiçado lugar na coisa pública, poderei eu ironicamente questionar, sobre alguma flexível posição que venha a assumir:: "Será um delírio provocado pela venda da pachacha para consumo de drogas duras?"
JC
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