As eleições de domingo vieram mostrar um mercado eleitoral mais segmentado e, portanto, mais especializado. A principal vítima da crescente especialização do mercado eleitoral português é o PSD.
Tradicionalmente, e do ponto de vista ideológico, o PSD era um saco de batatas ideológico onde se juntavam socialistas-democratas, liberais e conservadores.
A partir de agora, parece claro que o partido representativo do socialismo democrático em Portugal é o PS, e não o PSD. Os liberais de matriz anglo-saxónica ou calvinista têm agora a Iniciativa Liberal, e os liberais conservadores ou católicos têm no Chega o seu partido de futuro.
O PSD deixou de ter função no novo quadro político português. É um partido descartável. Nunca mais o PSD voltará a ter a votação que teve no domingo passado. O processo de degenerescência até se tornar praticamente irrelevante já está em curso.
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