13 fevereiro 2022

perseguição judicial

Num processo semelhante àquele que esta semana visou o vice-presidente do Chega, Pedro Frazão, André Ventura foi condenado há poucos meses por ter dito, num debate eleitoral, que  os membros de uma família do bairro da Jamaica eram bandidos.

A condenação de André Ventura foi por ofensas à honra da família Coxi (cf. aqui).

Ora, esta semana, quatro membros da família Coxi foram condenados a penas de prisão suspensa por agressões à polícia (cf. aqui).

Nem uma palavra na comunicação social sobre a injustiça da condenação de André  Ventura. Nem uma palavra sobre a corrupção que grassa na justiça e sobre a perseguição judicial ao Chega.

O caso André Ventura vs. família Coxi já seguiu para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (cf. aqui) onde, obviamente, o Estado português (leia-se: a justiça portuguesa) será condenado por violação do direito à liberdade de expressão de André Ventura. 

Com um primeiro-ministro agora munido de uma maioria absoluta, que se declara inimigo do Chega e exclui o Chega, e um poder judicial dependente do poder político, podemos preparar-nos, nos próximos tempos, para uma perseguição judicial em força contra o Chega. 

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