27 dezembro 2021

Programa Eleitoral do CHEGA (VIII)

 (Continuação daqui)


VIII. Contra os socialismos, travar o perigo da substituição demográfica dos portugueses 


A direita de direita travará o perigo socialista e dos aliados da extrema-esquerda que impuseram uma política de imigração extremista, descontrolada, que levou à extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). As fronteiras nacionais foram escancaradas a povos de toda a parte, sem critério e sem preocupação com as reais possibilidades de integração dos imigrantes, levando à exploração de mão-de-obra barata. Para fazer de Portugal chamariz da imigração massiva, a esquerda degradou e desvalorizou a nacionalidade portuguesa tornada, através de sucessivas revisões, a nacionalidade europeia mais fácil de obter sem preocupações com a filiação afetiva e efetiva dos «novos portugueses» a Portugal. 

1. O CHEGA baseia a sua política de imigração no bom senso e no respeito pelos equilíbrios sociais, económicos, culturais e identitários seculares do povo português contra as nefastas ambições multiculturais e globalistas de socialistas e demais esquerda. 

2. O CHEGA recusa fazer da substituição demográfica dos portugueses por não-portugueses a resposta à queda da natalidade. A solução legítima passa por políticas que impeçam o fluxo migratório inverso, a saída para o estrangeiro de milhares e milhares de compatriotas nossos todos os anos. 

3. O CHEGA defende que aqueles que a sociedade portuguesa acolher terão de ser sempre enquadrados numa política de imigração regulada, criteriosa, assente nas qualificações, nas reais necessidades do mercado de trabalho e na mais-valia que os imigrantes poderão trazer ao país. A falta de mão-de-obra deve combater-se, em primeiro lugar e acima de tudo, dignificando os trabalhadores portugueses e não obrigá-los a competir com estrangeiros subjugados a salários de miséria.

Comentário:

O CHEGA defende uma política de imigração controlada  que, acomodando embora uma quota de imigração humanitária, seja decidida pelas reais necessidades de mão-de-obra do  país e pela capacidade de integração dos potenciais imigrantes. O CHEGA defenderá Portugal dos choques culturais produzidos por uma imigração descontrolada e que têm fomentado a violência e o terrorismo em vários países de Europa e da América do Norte.

Ao mesmo tempo, o CHEGA defenderá uma política de estímulo à família e à natalidade que permita suprir o actual défice demográfico e promoverá o crescimento económico por forma a reter no país os portugueses mais qualificados que presentemente emigram por falta de oportunidades de emprego compatíveis com as suas qualificações e as suas expectativas.

(Continua)

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