(Continuação daqui)
VII. Contra os socialismos, autoridade dos professores e fim da doutrinação nas escolas
A direita de direita não admite que «ensino de qualidade» se torne sinónimo de «ensino privado». Acrescente-se o falhado «multiculturalismo» ou a fanática «ideologia de género», e demais fundamentalismos progressistas, que à socapa tomaram de assalto as salas de aula. Resumo de meio século de monopólio ideológico do ensino e controlo do Ministério da Educação pela esquerda e extrema-esquerda cujo legado é um sistema inimigo do 4 conhecimento, do respeito e da boa educação; um sistema inimigo dos que não podem pagar o ensino privado e mais necessitam de uma escola de qualidade que sirva de elevador social.
1. O CHEGA apresenta-se a eleições com a «Reforma do Ensino Básico e Secundário – Seis Princípios Fundamentais» (disponível online), possibilidade histórica sem precedentes dos portugueses se congregarem num renovado modelo de ensino baseado em seis princípios fundamentais:
1º. «Princípio do combate intransigente à indisciplina»: o maior, mais sério, mais grave e mais escamoteado problema do ensino que alimenta fenómenos crescentes de violência escolar e social.
2º. «Princípio do combate radical à burocracia»: expediente intolerável de humilhação dos professores pela classe política, com grave prejuízo para o rigor e a qualidade do ensino.
3º. «Princípio da defesa da simplicidade na classificação dos resultados escolares»: estes estão em profundo descrédito institucional e social, a ponto de se terem perdido referentes claros e justos sobre quem deve transitar/passar e quem deve ficar retido/reprovar.
4º. «Princípio da defesa intransigente dos exames nacionais»: pilares insubstituíveis do contrato social entre a escola e a sociedade, a legitimidade dos exames nacionais está minada pela esquerda e extrema esquerda.
5º. «Princípio da defesa da simplificação de currículos e programas»: núcleo dominado pela doutrinação ideológica e desperdício de recursos pagos por contribuintes sobrecarregados de impostos.
6º. «Princípio da autonomia institucional»: para assegurar a autorresponsabilidade das escolas.
Comentário:
Restaurar a autoridade do professor sem a qual a educação é impossível; tornar os critérios de avaliação simples, transparentes e comparáveis, sem os quais nenhuma avaliação é possível; e tirar as ideologias das escolas, substituindo-as pelas tradições portuguesas.
Estas são a três ideias-chave do programa do CHEGA para a educação. A par da saúde, o CHEGA reconhece um importante papel subsidiário do Estado na educação, mas não lhe reconhece um papel de monopolista.
O CHEGA favorecerá a concorrência entre escolas públicas e privadas e promoverá a liberdade de escolha entre umas e outras, ao mesmo tempo que assegurará que nenhuma criança ou adolescente com aproveitamento escolar deixará de estudar por falta de recursos económicos.
(Continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário