A impostura - conforme tenho vindo a referir nos posts anteriores e também refiro aqui (min. 42:52) - é a característica principal do nosso sistema político dominado há mais de 40 anos pelo PS e pelo PSD.
No post referido a seguir, com o título "que passou a ser triste", os advogados do nosso futuro primeiro-ministro descrevem o estado em que ele ficou depois de um comentário televisivo que fiz sobre ele (o "demandante" é ele, o "demandado" sou eu): cf. aqui.
O nosso futuro primeiro-ministro é muito frágil, não aguenta uma carga de cavalaria.
Nada que não se possa curar com 50 mil euros.
O queixoso, que é o nosso futuro primeiro ministro, que ainda há anos se andava a queixar em Bruxelas de falta de liberdade de expressão no país (cf. aqui), aparentemente - diz quem sabe - é um dos políticos que mais tem contribuído para reprimir a liberdade de expressão em Portugal e que mais terá enriquecido com processos judiciais que visam esse fim (cf. aqui).
O aspecto mais preocupante, porém, é outro. Se com aquele meu comentário, ele ficou naquele estado, o que acontecerá no dia em que for primeiro-ministro, em que estará sujeito a críticas e comentários permanentes, provavelmente muito mais contundentes do que o meu?
O mais provável é que fique em casa de baixa com uma depressão, ao mesmo tempo que põe processos judiciais a todos os portugueses que o criticam, pedindo chorudas indemnizações.
Não há maneira mais fácil de enriquecer. Cada tristeza do nosso futuro primeiro-ministro vale 50 mil euros.
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