O rendimento que somos forçados a entregar ao Estado são as decisões pessoais que transferimos para as mãos dos “apparatchiks” que controlam as alavancas do poder.
As verbas que o Estado subtrai aos cidadãos para a educação e saúde, por exemplo, correspondem a decisões de que estes abdicam nessas respetivas áreas. Deixamos de poder escolher a escola para os filhos, o curriculum escolar, os hospitais e os médicos que nos assistem.
Para manter essas escolhas connosco é necessário emagrecer o Estado, matar o Estado Máximo e defender o Estado Mínimo.
Os políticos que querem decidir por nós alegam sempre que estão a governar para o Bem Comum, mas, mesmo que ingenuamente aceitássemos esse pressuposto, é um facto que cada pessoa tem a sua própria versão do Bem Comum e que, portanto, cada político também tem a sua.
O Estado Máximo impinge-nos as versões do Bem Comum dos governantes do momento, mas os que lhes sucedem têm versões diferentes e a sociedade acaba por andar aos ziguezagues, sem rumo claro.
Friedrich Hayek comentou sobre esta realidade que: ‹‹quanto mais o Estado planeia menos os cidadãos conseguem planear as suas vidas››. O Estado Máximo, paradigma do grande planeador, é o que menos liberdade nos deixa para tratarmos das nossas vidas; para “buscarmos a nossa felicidade”.
O crescimento do Estado é retratado pelo mesmo autor como sendo “O Caminho para a Escravidão” (1944); o Estado Máximo é a escravidão.
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