28 outubro 2021

O QUE SERIA I

O que seria de nós se tivéssemos um governo libertário?

 

- Seríamos mais livres, mais saudáveis, mais cultos e mais ricos.

 

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O propósito deste ensaio é demonstrar esta afirmação, enunciando alguns princípios básicos, dando exemplos e contando algumas histórias que, em conjunto, levem a um “Grito do Ipiranga” – Independência ou Morte.

 

Podemos viver em sociedade e preservar a nossa independência, a nossa individualidade e liberdade, se limitarmos as funções do Estado ao mínimo indispensável à sobrevivência do coletivo – à segurança interna e externa, à administração da justiça e à proteção da propriedade privada.

 

O oposto do Estado Mínimo, a que podemos chamar “Estado Máximo”, corresponde à coaptação política de funções e responsabilidades individuais pelo Estado, que engorda e estende os seus tentáculos a toda a sociedade. A educação, a saúde e a segurança social começam por ser os principais alvos do Estado Máximo, mas rapidamente a sua presença se impõe na banca, nas empresas e na família, chegando até ao leito conjugal.

 

É por demais evidente que no Estado máximo há muito pouca liberdade individual e também que é necessária uma dose de autoritarismo e de violência para constranger a sociedade. As medidas gerais e universais não servem a todos, criam divisões na sociedade e acabam na violência sobre os dissidentes.

 

Penso que não existe um único exemplo de Estados Máximos que não tenham culminado em ditaduras macabras. A fatura de todas essas experiências políticas, do estalinismo ao maoismo, passando pelo nazismo e pelo fascismo, saldou-se em dezenas de milhões de mortos.

 

Pelo contrário, no Estado Mínimo os cidadãos respiram liberdade e podem dar o seu melhor porque têm a garantia de poderem beneficiar e guardar os frutos do seu trabalho.

 

Um conceito básico do libertarianismo é que o direito à propriedade e à liberdade são indissociáveis do direito à vida.

 

Sem recursos e sem liberdade como é que nos podemos salvaguardar?

 

O esbulho fiscal não é apenas um assalto à propriedade privada, condiciona a liberdade de ação e deixa-nos indefesos perante a discricionariedade do poder.

 

Quem respeita o direito à vida tem de pugnar por afastar o Estado da gestão das nossas vidas. Queremos ser independentes ou escravos?

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